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A equipa da Parques Tejo continua a crescer, de forma a abraçar novos desafios nas áreas da mobilidade e para dar uma resposta mais próxima aos munícipes de Oeiras.
Neste sentido, a Parques Tejo tem abertas vagas, em regime de Estágio Profissional, para a função de Assistente de Fiscalização de Estacionamento, com os requisitos e as funções descritos aqui.
Se considera que se enquadra no perfil descrito, envie a sua candidatura para tp.ojetseuqrap@otnematurcer , enviando o seu Curriculum Vitae e uma carta de apresentação.
Venha trabalhar connosco!
Juntos movemos Oeiras!
25/03/2024
Para assinalar a chegada da Primavera, o Município de Oeiras irá realizar, nos dias 23 e 24 de março, uma festa dirigida às famílias e ao público em geral: a “Primavera no Palácio”.
Aproveitando o cenário emblemático do nosso concelho que é o Palácio Marquês de Pombal, o evento inspira-se na natureza para lançar uma programação cultural, lúdica e ambiental diversificada, com uma maioria de atividades ao ar livre.
Nos dois dias em que decorrerá a festa, todos poderão participar em atividades tão diversas como recitais de piano, artes circenses, espetáculos de magia, oficinas de culinária, apicultura e de flores de papel, e também em bailes de primavera, pinturas faciais, insufláveis, trampolins ou piscinas de bolas.
Adicionalmente, o evento integrará a Feira do Livro Infantil, com a participação de vinte e seis editoras, e da Divisão de Bibliotecas e Promoção da Língua da CMO. À semelhança de outros eventos, existirá também um Salão de Chá, com produtos de várias pastelarias locais.
Algumas das atividades contarão com distribuição antecipada de senhas de participação junto da receção.
Decorrente do evento, no dia 23 será necessário proceder a corte de trânsito no Largo 5 de Outubro, junto à Igreja Matriz, entre as 19h30 e 23h30.
Consulte o programa completo na página do Município de Oeiras.
Venha divertir-se em família!
Juntos movemos Oeiras!
22/03/2024
Foi hoje publicada, na edição online d’ O Jornal Económico, uma entrevista realizada ao Presidente da Parques Tejo, na qual este apresenta aquela que é a estratégia para a mobilidade que a empresa se encontra a implementar.
Ao longo da entrevista, Rui Rei apresentou vários dos projetos estruturantes em curso, nomeadamente o “renascido” SATU, recordando que este “é um projeto que o presidente Isaltino aplicou a partir de 2004 e foi alvo de muitas críticas, do meu ponto de vista, injustas, porque o projeto já na época era inovador”, visto basear-se em transportes autónomos e conectados.
Outros projetos estratégicos em curso foram também referidos, desde logo os planos para colocação de sensores para monitorização do tráfego, dos estacionamentos de mobilidade reduzida, farmácias e cargas e descargas, e futuramente também de uma semaforização mais inteligente. Todas estas dimensões serão articuladas em torno de um centro de operações, cuja construção se iniciará ainda em 2024.
Também os meios suaves de mobilidade foram mencionados na entrevista, com o Presidente da Parques Tejo a afirmar que “temos hoje onze estações e até julho teremos cerca de 25-30 estações com mais de 150 bicicletas”, sendo que em vários casos as novas estações de bikesharing irão coincidir com os ponto.move do sistema dockless.
Leia a entrevista na íntegra na página d’ O Jornal Económico, a quem agradecemos a oportunidade de apresentar o nosso trabalho
Juntos movemos Oeiras!
21/03/2024
Na conferência realizada no passado dia 13 de março, organizada conjuntamente pela Parques Tejo e pelas revistas Eurotransporte e e-Mobilidade+, o primeiro painel abordou o tema “A Gratuitidade nos transportes públicos: bom ou mau exemplo”, sendo moderado pelo prof. João Figueira de Sousa.
No debate, Hugo Oliveira, Diretor do Departamento de Regulação da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), argumentou que o conceito de sustentabilidade não pode ser restrito à dimensão ambiental, antes devendo abarcar também as dimensões sociais e económico-financeiras.
Na sua perspetiva, antes de se avançar para a gratuitidade plena dos transportes públicos, é necessário empreender um caminho progressivo assente em reduções tarifárias, que possibilite aferir os seus impactos de forma gradual.
Essa mesma visão foi partilhada por Carlos Humberto de Carvalho, Primeiro-Secretário da Área Metropolitana de Lisboa (AML), ao mencionar o trabalho de coordenação realizado pelos 18 Municípios da AML em torno de uma política comum para os transportes públicos, não obstante serem liderados por diferentes forças políticas e disporem de capacidades de investimento assimétricas.
Para Carlos Humberto Carvalho, a redução e integração tarifária empreendida a partir de 2019, no âmbito do Programa de Apoio à Redução Tarifária (PART), não constituindo “a salvação do mundo”, permitiu superar um conjunto relevante de obstáculos, disponibilizando a todos os cidadãos da AML a possibilidade de aceder ao passe de transportes a um custo acessível, tornando o transporte público mais atrativo.
Já a Primeira-Secretária da Área Metropolitana do Porto (AMP), Ariana Pinho, além de considerar o PART uma reforma com impactos estruturais, apresentou o atual cenário do sistema de transportes públicos a norte do país onde, à semelhança da AML, foram também aplicadas reduções tarifárias, incluindo algumas para grupos específicos, nomeadamente estudantes.
O quarto participante do painel, Luís Cabaço Martins, presidente da ANTROP, concordando com as premissas elencadas pelos demais oradores, sublinhou que as medidas de gratuitidade ou de redução tarifária devem ser planeadas de forma concertada e com horizonte temporal estável, assegurando a sustentabilidade financeira dos operadores privados de transporte, bem como a capacidade do sistema de transportes em absorver os aumentos de procura.
Para ilustrar o seu argumento, o presidente da ANTROP mencionou os títulos de transporte 14-18 e sub-23, cujas percentagens de redução de custo têm oscilado ao longo dos anos, retirando previsibilidade às receitas. Criticou ainda os atrasos nos pagamentos às empresas responsáveis pela operação dos serviços por parte das entidades públicas, considerando que as mesmas conduzem a uma perda de confiança prejudicial para o cidadão.
Os participantes concordaram também que é necessário trabalhar noutras dimensões para além das tarifas dos transportes, que na ótica dos cidadãos são apenas um dos critérios de escolha, menos importante face a dimensões como a previsibilidade, abrangência da rede e conforto dos veículos.
Para Ariana Pinho, além de se trabalhar nessas vertentes, é necessário aplicar práticas mais restritivas da entrada de automóveis nas grandes cidades; sendo acompanhada nesse ponto por Luís Cabaço Martins, que apresentou o caso da Fertagus, empresa que decidiu não tornar os seus parques de estacionamento gratuitos com o intuito de não favorecer que a deslocação até às suas interfaces se realizasse por automóvel.
Já Hugo Oliveira sublinhou a necessidade de melhorar a perceção que os cidadãos possuem dos transportes públicos, sobretudo aqueles que não os utilizam, eliminando visões negativas, por vezes infundadas, a respeito da inexistência de serviços de transporte ajustados às suas necessidades ou da falta de eficiência dos mesmos. Em complemento, Carlos Humberto Carvalho destacou a necessidade de melhorar a imagem e a qualidade dos serviços através de uma renovada aposta em sistemas BRT, na implementação de faixas BUS, na melhoria das interfaces, e na criação de soluções tecnológicas voltadas para os utilizadores.
Durante os próximos dias destacaremos as temáticas dos restantes painéis.
Juntos movemos Oeiras!
19/03/2024